A DOR é inevitavel, já o SOFRIMENTO é opcional

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DESMORALIZANDO O ENEM?

DESMORALIZANDO O ENEM?
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!


As 5 (cinco) famílias, donas da mídia tupiniquim, exclusivas detentoras da liberdade de expressar-se para a nação brasileira realizaram uma cruzada factual, desleal e imparcial contra o ENEM, sem precedentes como nunca dantes.

Injuriar, difamar e caluniar, já faz parte do cotidiano da nossa imunda mídia, assim como nas eleições na cobertura pós-ENEM, usaram e abusaram do desinformar.  Ao criticarem as falhas do ENEM/2010, incorporaram o sumiço das provas da gráfica da FOLHA-SP, em 2009. Como se a gráfica não fosse a responsável pela fraude. Será que o INEP, mesmo pagando pelo serviço de impressão, era também responsável pela guarda e sigilo do material impresso em poder da gráfica. Como foi comprovado e revelado no inquérito da Policia Federal.

As falhas reconhecidas,  na impressão assumidas pela gráfica, ocorreram, no Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco,  Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina mas coube ao Judiciário cearense, tentar suspender o ENEM. Baseado em que, substancialmente? Pelo tom que ganhou o fato, de 3º turno da eleição presidencial, qualquer motivação vingativa de poderosos perdedores, não será coincidência.

As inúmeras denuncias outras, apresentadas não passaram de meros “fogo de palha”, rotineiramente presente em quase todos os concursos públicos. Imagino que advoguem para realizar concurso publico no Brasil, a Universidade privada,  Gama Filho do Rio de Janeiro, que aprovou um candidato analfabeto em seu vestibular. É no que dá a ética do lucro, A tão propalada regulação do mercado. A velha e surrada ideologia “Udenista”, sempre presente e útil as elites desde a ascensão dos Barrões do Café em 15/11/1889, em represália a abolição da escravatura (13/05/1888). Pelo poder e lucro,  “tudo pode”.

Priorizaram a defesa do direito de igualdade, e ignoraram o direito da proporcionalidade. Como se o direito de 0,04% dos candidatos, fossem mais relevantes que o de 99,96%, talvez porque o índice reflete a mesma proporção do índice de concentração de renda das famílias donas da mídia, em relação aos candidatos do ENEM.

Vestibular só existe no Brasil, e não qualifica, apenas seleciona, mas deu origem a uma gordurosa indústria de serviços, com lucros coloniais. Pra inglês e norte-americano ficarem babando.

E evidente que o ENEM precisa ser aperfeiçoado. Em vez de uma seleção, varias, não obrigatórias, para reduzir a tensão emocional do exame. Para driblar os efeitos dos imprevistos de ultima hora  que se aproveite o melhor dos resultados. Outra providencia que se faz necessária é a não obrigatoriedade de responder todas questões, com punição para as respostas erradas e anistia para as não respondidas. O fim do chutometro.

Imprescindível o uso de critérios para avaliar e certificar-se da capacidade  técnica dos fiscais e coordenadores. Em vez do aproveitamento compulsório de quadros dos realizadores do certame, quer seja das Universidades, ou das respectivas Secretarias Estaduais de Educação. Pelo fim da rede de privilégios, que seja ofertado o conteúdo aos candidatos a execução do exame e procedida a avaliação.

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